Trabalho tem Rock, Blues, Funk e Pop
por Giovanni Nogueira (Matéria publicada no Jornal Local #215)
Arte: O Celeiro das Rochas
Legenda: Disco influenciado pelo southern rock
Lançado via Internet, o EP (menor que um LP e maior que um Single), disponível no blog da banda, http://oceleirodasrochas.blogspot.com, estará em breve em CD com estojo e encarte (sic: já saiu! Em formato tipo envelope/caixinha). “A ideia é que as canções contem uma história entre si. Um capítulo de um livro, Começando a contar nossas histórias. A capa é um reflexo do título, algo que lembrasse livros”, diz Igor. O trabalho prima por ser além de um disco “Rock”, um disco de composições próprias, feito até hoje alcançado por pouquíssimas bandas da cena local. A banda formada pelos amigos Igor Almeida (voz, guitarra), Mário Sérgio (baixo) e Daniel Barbosa (bateria) conta com o suporte de Rafael Albuquerque na guitarra base e mostra que união é fundamental quando se quer alcançar um trabalho coeso. “Nossa união, e a visão de um produtor de fora, também contribuiu para aprimorar ainda mais nosso som”, diz Daniel.
O poético nome “O Celeiro das Rochas” tem duplo sentido: “celeiro” para o country, e “rochas” para o rock; mas também representa a crença religiosa de seus membros. “Entendemos que, quando se é Cristão, deve-se ser uma cópia de Cristo. E entendemos que Cristo é nossa rocha. Então somos todos “rochas”, cópias da rocha. E a banda é o “celeiro”, o lugar onde se abrigam essas rochas”, diz o baixista Mário Sérgio.
Foto: Thiago Xisto
Legenda: União, determinação (fé) e dedicação
Origens
Os músicos se conheceram na igreja evangélica e, a partir daí, não pararam mais de tocar juntos. O lado gospel da banda está inerente ao trabalho e abrilhanta ainda mais a obra, que é o pontapé para um disco futuro. O EP mostra um pouco do que há de melhor no rock: blues, pegada clássica, boa poesia e funk. Logicamente, não o funk como o conhecemos hoje, mas nos seus primórdios, com aquele swing, bem evidente na segunda música “Fim de Jogo”, que ganhou o 2º lugar no Festival da ABF. O southern rock (mistura de rock, blues e country) também aparece ao longo do trabalho. Aliás, a primeira canção, “Longa Estrada”, abre o disco com uma pegada pop-rock diferenciada: é rápida e desce redonda.
A terceira, “Balada Pros Dias de Incerteza”, quebra um pouco o ritmo do disco: é um bluesão, “um dia incerto cheio de dúvidas”, mas com pitadas de otimismo e esperança. “Nem Por Uma Hora”, a mais pesada, traz partes lentas fundidas com guitarras em estribilho - sua letra é direcionada a Deus. “Quando Eu For” é rock-country e finaliza bem um disco, que abre portas para a música valenciana. Já no próximo ano, a banda espera lançar um álbum completo. “Acreditamos que é degrau por degrau... Nosso objetivo não é tocar covers e temos mais músicas, que cabem num álbum, que esperamos lançar em 2011”, afirmam os músicos. A banda toca depois de amanhã com “Os Cara Velho” no Clube dos Coroados.
Foto: Thiago Xisto
Legenda: “A criatividade foi algo dado por Deus. Vamos usá-la da melhor forma”.
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