quarta-feira, 28 de julho de 2010

Hipnotize

Expectativa para o show da Festa da Glória: pop ou rock? Música própria ou covers?

PRÓXIMOS SHOWS:

>>>>Dom Bistrô - 07/08 17h – (Ingressos antecipados a R5,00)

>>>>Festa da Glória - 09/08

>>>>Funil Festival - 05/09


No quarto (?) show de lançamento de seu álbum homônimo (dia 17/07 no Pesqueiro do Vitinho), a banda formada pelos ex-integrantes do Província, somados ao exímio tecladista Léo e ainda com o excelente Marcelo Barriga-Doce, agora Marcelo Valença (Delta Mood), tocou mais um repertório exclusivo contando com grandes sons. Se por um lado a banda passa longe da pegada do Delta (Marcus Prado sem o mesmo brilhantismo dos solos intermináveis das “jam-sessions” e Marcelo não incorpora o frontman que realizava a química da banda-público à uísque) a mesma ousa em um repertório não convencional. Uma variedade musical, mostrando a versatilidade do grupo em tempos em que bandas florescem e tocam covers umas das outras... A fineza do som, tocado com esmero, dá texturas únicas às músicas, que se entrelaçam compondo um menu original – mas ainda tem espaço para um The Cure, Pretenders, The Police, R.E.M. e até mesmo Bon Jovi, assim como as nacionais Mutantes (ninguém toca Mutantes!!!) Engenheiros (aproveitando o teclado maravilhoso do Léo), Titãs (Marvin combina com o som soturno da banda), Legião, Raul... Mostrando logo na abertura uma instrumental própria, seguida de um curioso pop do Jota Quest (!); deu pra ouvir uns sons legais não tão conhecidos oitentistas (Tears For Fears), um pouco do bom rock brazuca com RPM e Barão, a nata com U2, Rush e Pink Floyd, e ainda um deslocado Metallica (a excelente Hero Of The Day perdida no repertório). Faltaram músicas do álbum “Hipnotize” (tocaram três ou quatro apenas!) que funciona muito bem ao vivo, além de divulgar o disco. A banda ainda não tocou o bis para decepção do público que estava no auge da curtição. O Hipnotize pode mais.

Vem a Festa da Glória e divulgar o cd de trabalho seria o ideal tocando pelo menos mais da metade do cd; mostrando "aqui galera, esse é nosso cd". Um artista deve abraçar a própria obra.

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