Evento terá cerca de 20 atrações entre 20, 21 e 22 de maio
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Fotos: Divulgação
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Criado inicialmente como apenas mais um evento de rock, a ideia se transformou em um grande festival artístico, oferecendo além da oportunidade de artistas locais mostrarem seus trabalhos autorais, o intercâmbio entre artistas da região, do estado do Rio de Janeiro e do estado de São Paulo também. Segundo Bárbara Campos, locutora e uma das organizadoras integrantes do coletivo cultural, ainda há contatos sendo finalizados. “Há alguns contatos e uma banda de Campinas/SP, que queremos trazer, e dar a oportunidade de uma banda de Valença se apresentar lá também”. Locutora do programa Mundo Underground na rádio web valencarj.net, Bárbara será uma das apresentadoras, ao lado de Luiza Luth, que apresentou o Festival Rock Solidário.
O festival inicialmente seria o Grito Rock (realizado em vários países), mas depois de contatos feitos com produtores da capital, a ideia de mesclar o Grito Rock ao Noite Fora Do Eixo foi fundamental. “A visibilidade de artistas locais interessados em apresentar seus trabalhos autorais, o intercâmbio com outros artistas do cenário independente brasileiro é o foco” diz Johann de Paula, que afirma que as atrações serão filmadas, e enviadas à coletivos culturais em todo o país.
Para a secretária de cultura Danielle Dantas Mazzeo, as manifestações artísticas populares devem ser valorizadas. “Acho que tudo que vem da manifestação artística popular tem mil chances de dar certo, de fazer sucesso. Arte deve vir de baixo para cima, do povo, e não o contrário. No caso da secretaria de cultura, é um apoio que damos. Somos um instrumento da arte”, diz a secretária que espera a realização de um dos maiores eventos artísticos de Valença em muitos anos.
Para o professor Alexandre Fonseca, um dos participantes do coletivo cultural, a arte tem um papel fundamental. “Vejo a arte e a cultura como um dos vieses de renovação da cidade, sem querer abandonar a política, até porque tudo é política, e também as transformações econômicas necessárias. Entendo que a cultura popular e as manifestações artísticas, principalmente aquelas que vêm da juventude, representam um canal crucial para a revitalização da cidade. Eventos como este podem dar visibilidade aos artistas, apresentando assim outra Valença. Uma Valença que cria, que produz, que tem algo a dizer ao Brasil e ao mundo”.
Para o professor, a arte mostra é um caminho de mudança social. “É dar oportunidade, através da arte, para a juventude ser protagonista de sua comunidade. É importante termos o evento, porque Valença precisa descobrir caminhos para reconstruir sua história, repensar sua identidade e romper com determinadas amarras que ainda a prendem no passado. Sem grupos que monopolizem o poder e ajam indiscriminadamente sem que a sociedade reaja. A arte tem um papel fundamental para sensibilizar e despertar a cidade de uma certa letargia - pois muitas vezes parece que a cidade está anestesiada”. E finaliza: “A arte pode incomodar. Ela mostra um novo mundo e pode abrir caminhos. Pensando mais pragmaticamente, Valença pode se tornar um polo de arte alternativa na região, e isso pode resultar na atração de investimentos para o município e para os artistas envolvidos”. Na próxima edição, os artistas que irão se apresentar na praça Visconde do Rio Preto (Jardim de Cima) nos dias 20, 21 e 22 de maio. Você pode acessar o blog do zine mundo underground.blogspot.com e saber mais sobre o Arte Valença! Escolas e interessados podem ter maiores informações pelo telefone (24) 8125-1469.
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