quinta-feira, 12 de maio de 2011

ARTE VALENÇA! - "Os artistas de fora"

Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Resende, Volta Redonda e Barra do Piraí

Fotos: Divulgação
Ricto Mafia: dupla com guitarra e bateria, de Resende

Com dito abaixo, no post anterior, entre as atrações do festival cultural, está a diva Dóris Monteiro, eleita rainha na Era do Rádio nos anos 50, um dos maiores nomes da Bossa Nova. Além desta, outros artistas de fora da cidade estarão se apresentado, principalmente na parte musical.
O escritor Carlos Brunno S. Barbosa, de Barra do Piraí, sempre presente nas movimentações culturais da cidade, comandará o sarau de poesias “Solidões Coletivas” no sábado, dia 21, às 10 da manhã com um grupo de poetas, os músicos Fael Campos e Zé Zombie, além do grupo teatral Arte-Ofício, sempre presente nos lançamentos literários de Brunno.

De Volta Redonda vem a DFRONT/SA com seu metal calcado em bandas como Pantera, irá finalizar o evento “Um Grito Rock Em Uma Noite Fora do Eixo” que trará uma série de bandas de rock a partir das 17 horas de sábado no Jardim de Cima.
A Ricto Máfia, de Resende, traz em seu site www.reverbnation.com/rictomafia:
“De utopia adolescente à válvula de escape para frustrações cotidianas, a Ricto Máfia é, atualmente, a expressão de duas mentes que viveram em épocas diferentes, com praticamente a mesma trilha sonora: o rock dos anos 80 e 90. Hoje, o casal Ive Môco (guitarra/vocal) e Rafael Fralda (bateria) divide a vida, as ideias e a música, adicionando ao rol de influências referências literárias e o rock moderno dos anos 00 resultando na liberdade de compor músicas que vão de baladas à distorção, e ainda uma ou outra que lhe permite dançar. Atualmente, divulga o single "Paredes"” Ou seja, é esperar pra curtir.

A Elasticdeath, também de Resende, é do curioso subgênero de hardcore “Tokusatsu Power Violence”. Revelam que as músicas são marcadas por mudanças repentinas de tempo e timbres graves e sujos. “As bandas de powerviolence originais eram marcadas não apenas pelos andamentos velozes e vocais berrados, mas por essas características. Tokusatsu é um termo japonês que descreve qualquer filme de ação ao vivo ou na televisão.” A banda atualmente, divulga a demo "Terceiro Impacto", tem cerca de 30 mil acessos em seu my space e seu site é www.reverbnation.com/elasticdeath.

Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais

Lê Almeida: guitarras distorcidas e melodias trabalhadas

De Minas, Negro Léo traz o talento, a animação e o carinho de se apresentar mais uma vez em Valença, com apenas seu violão e seu parceiro no “cajon” - instrumento artesanal de percussão. Único representante também do estado de São Paulo, Wallace Costa, fará apresentação semelhante, porém solo com seu violão e gaita com sua música que passeia pelo folk, flerta com a bossa nova e apresenta pitadas de Velvet Underground - cultuada banda alternativa.

Stereomob: referências a Franz Ferdinand, Arctic Monkeys e Bloc Party

Do Rio de Janeiro, Lê Almeida, um dos nomes que mais despertam a atenção no cenário independente nacional, que diz que a experiência de tocar em vários lugares do Brasil é muito satisfatória. “Eu acho super demais poder tocar em algum lugar fora da região onde moro e poder desfilar acordes altos e ultradistorcidos com meus amigos. E, além disso, poder semear todos os roques da Transfusão em meio a todos os nossos discos” diz o roqueiro que tem seu próprio selo (um selo é uma gravadora, distribuidora e produtora independente). E finaliza, dizendo um pouco sobre seu mais novo lançamento. “Iremos realizar o lançamento do vinil ‘Coração Transfusionado’ na banquinha da Transfusão; no palco será o show novo com quase todo o disco novo ‘Mono Maçã’ lançado inicialmente na Inglaterra”.

Cre Tina: power trio traz presença feminina no baixo


Mais uma banda que faz o indie low-fi (independente de baixa qualidade) ou “roque de guitarras”, é a Cre Tina que revela em seu My Space, as influências de Stooges, Sonic Youth, Mutantes, The Who. O “power trio” conta com Letícia Lopez no baixo e na voz, e deve agradar o público que curte guitarra distorcida.
Stereomob faz também o estilo “indie”, lembra The Strokes com um pé no despretensioso rock brasileiro do início dos anos 80. Ricardo Gama, amigo da banda, destaca a bateria dançante, o baixo no melhor estilo 70’s e a guitarra grudando nos ouvidos, além da sonoridade ‘Disco-Punk’ da banda. E afirma que o Stereomob “é um misto de paradoxos e ambigüidades tão comuns ao mundo moderno. Música pra se ouvir batendo os pés. Não é de se surpreender que o rock sempre fale das mesmas coisas, dos mesmos casos e anseios. O rock é jovem, ele precisa disso, e ele precisa de cores e diversões que se perderam por aí... até agora”.
Os trabalhos de Lê Almeida e Wallace Costa podem ser conferidos no blog http://transfusaonoiserecords.blogspot.com. Cre Tina e Stereomob estão no my space, bem como Dfront/sa, Ricto Mafia e Elastic Death.

Nenhum comentário:

Postar um comentário