domingo, 7 de novembro de 2010

Ron Wood

No mercado "I Feel Like Playing"

Após quase nove anos, saiu um disco de inéditos do discreto guitarrista dos Stones. O álbum é o sucessor de desde Not for beginners, de 2001. Segundo palavras do guitarrista "a gravação foi uma benvinda distração, e também uma válvula de escape emocional". E continua "Eu não sabia bem o que eu queria dizer, mas sabia que não havia enfraquecido sob a tensão de sair de casa e começar uma nova vida já numa idade tão avançada". Afirmou ainda que o álbum é uma celebração do que ele chama de sua "recém-descoberta liberdade" como homem solteiro."Acho que a liberdade é a palavra operacional aí. Passei tantos anos sob pressão que realmente não estava pensando por conta própria. Estavam pensando tudo por mim."Talvez por isso sua carreira tenha tantas vezes sido surpreendida pelo alcoolismo e por decisões financeiras erradas, o que obrigou suas esposas e seus agentes a arrumarem toda a confusão que ele deixava." I feel like playing" traz participações de Slash, Flea (Red Hot Chili Peppers), Bobby Womack, Billy Gibbons (ZZ Top), Kris Kristofferson e Ian McLagan (Faces). A capa é uma das pinturas de Wood - que também inspirou o título do disco. "Thing About You" foi disponibilizada, no site do guitarrista e o primeiro single é "Lucky Man".Em recuperação do alcoolismo, o músico parece mesmo estar disposto a trabalhar duro: também se ocupa da volta dos "Faces" (com o ruivo Mick Hucknall, do Simply Red, no lugar que um dia foi de Rod Stewart). O músico também antes do lançamento do disco solo, encara uma exposição de suas pinturas no Butler Institute Of American Art, em Youngstown, Ohio. E se prepara para lançar a qualquer momento, em livro, um diário que escreveu aos 18 anos. Em 1965, época dos escritos, Wood era guitarrista de uma banda de r&b londrina, The Birds (nada a ver com o The Byrds de David Crosby). Wood promete um livro rico em detalhes, alguns deles nada comportados."Muita coisa é chocante mesmo. Mas avaliei que precisava publicar tudo como realmente aconteceu. É meu diário pessoal, então é bem honesto", disse ao Daily Telegraph o guitarrista, que achou o diário ao se desfazer de algumas velharias que guardava em casa. "Ainda haviam continuações para depois de dezembro. Não sei se continuei a escrevê-lo depois disso".

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